(Relatos do Sr. Edgard de Campinas-SP).
Caros
Amigos, muitas histórias tenho ouvido a respeito da origem do Curió
"Soberano". Nunca quis entrar nas polêmicas ouvidas, pois sabia que
eram formalizadas por interesses particulares, se não comerciais, a fim de
valorizar determinadas criações. Contudo, agora, um grupo de amigos demonstram
interesse em conhecê-la verdadeiramente, com o objetivo de sanar dúvidas e firmar a real origem de seus
plantéis.
Fui o primeiro dono do "Soberano Velho", ainda em sua primeira muda para preto, pois o adquiri, juntamente com um seu irmão, por parte de pai, por 10.000,00 cada um, não me recordo se cruzeiro ou cruzado na década de 70, provavelmente em 1977 ou 1978 aproximadamente, quando o IBAMA emitiu a Portaria que obrigava o anilhamento dos curiós com aquelas anilhas abertas.
Foi adquirido pardo do amigo Pedro Valarim, de Tupã-SP, que os havia adquirido, o "Soberano" e o irmão, do amigo Ferreti, de Presidente Prudente-SP, curiozeiro e um dos melhores gaioleiros que já conheci.
Em minhas mãos, ainda na muda para preto, depois de completá-la tornou-se o meu galador principal. Tive também como criador naquela década, emprestado do amigo Pedro, outro curió, o Curió "Porco", que havia sido adquirido pelo Pedro, se não me falha a memória em Santo André-SP, sendo um praia grande, excepcional curió repetidor.
Com o Curió "Soberano Velho", que era um curió de um canto, com abertura em quase "tos", fiquei com ele até princípios de l984.
O Curió "Soberano" foi criado pelo Amigo Ferreti, e era filho de "Ratinho" com "Paulista".
Mesmo nas minhas mãos já demonstrava ser um ótimo raçador. Antes da minha mudança de Tupã-SP para Campinas-SP, em abril de l984, fui obrigado a vendê-lo, pois ia morar em casa alugada e sem espaço para mantê-lo junto com outros curiós.
Assim sendo vendi o Curió "Soberano Velho" para um passarinheiro de Marília-SP, sendo adquirido quase que imediatamente pelo amigo Antonio Carlos de Tupã-SP. O Antonio Carlos criou com o Curió "Soberano" de 1984 até a sua morte, ocorrida aproximadamente em 1994, dois ou três anos após o Antonio Carlos haver me emprestado o Curió "Soberano" por uns dois meses, pois voltei a criar com ele, emprestado de 15 de novembro à 15 de dezembro de 1991. Devolvido ficou cego, morrendo alguns anos depois. Esclareço que o "Soberano" foi anilhado com anilha aberta de número 2.804 e o seu irmão, por parte de pai, o Curió "Segredo" com o anel 2.806, ambas anilhas abertas.
Fui o primeiro dono do "Soberano Velho", ainda em sua primeira muda para preto, pois o adquiri, juntamente com um seu irmão, por parte de pai, por 10.000,00 cada um, não me recordo se cruzeiro ou cruzado na década de 70, provavelmente em 1977 ou 1978 aproximadamente, quando o IBAMA emitiu a Portaria que obrigava o anilhamento dos curiós com aquelas anilhas abertas.
Foi adquirido pardo do amigo Pedro Valarim, de Tupã-SP, que os havia adquirido, o "Soberano" e o irmão, do amigo Ferreti, de Presidente Prudente-SP, curiozeiro e um dos melhores gaioleiros que já conheci.
Em minhas mãos, ainda na muda para preto, depois de completá-la tornou-se o meu galador principal. Tive também como criador naquela década, emprestado do amigo Pedro, outro curió, o Curió "Porco", que havia sido adquirido pelo Pedro, se não me falha a memória em Santo André-SP, sendo um praia grande, excepcional curió repetidor.
Com o Curió "Soberano Velho", que era um curió de um canto, com abertura em quase "tos", fiquei com ele até princípios de l984.
O Curió "Soberano" foi criado pelo Amigo Ferreti, e era filho de "Ratinho" com "Paulista".
Mesmo nas minhas mãos já demonstrava ser um ótimo raçador. Antes da minha mudança de Tupã-SP para Campinas-SP, em abril de l984, fui obrigado a vendê-lo, pois ia morar em casa alugada e sem espaço para mantê-lo junto com outros curiós.
Assim sendo vendi o Curió "Soberano Velho" para um passarinheiro de Marília-SP, sendo adquirido quase que imediatamente pelo amigo Antonio Carlos de Tupã-SP. O Antonio Carlos criou com o Curió "Soberano" de 1984 até a sua morte, ocorrida aproximadamente em 1994, dois ou três anos após o Antonio Carlos haver me emprestado o Curió "Soberano" por uns dois meses, pois voltei a criar com ele, emprestado de 15 de novembro à 15 de dezembro de 1991. Devolvido ficou cego, morrendo alguns anos depois. Esclareço que o "Soberano" foi anilhado com anilha aberta de número 2.804 e o seu irmão, por parte de pai, o Curió "Segredo" com o anel 2.806, ambas anilhas abertas.
Nessa época o amigo Antonio Carlos possuía entre outras a fêmea "Maninha", mãe dos curiós que foram do Pinho e do Roberto, este de Herculândia-SP.
Os outros provavelmente sejam das fêmeas "Vermelhona", "Serpentina", etc.
Os outros provavelmente sejam das fêmeas "Vermelhona", "Serpentina", etc.
Apesar de tudo que foi relatado é inquestionável que a projeção da raça "Soberano" ocorreu, primordialmente a partir de um de seus filhos, o Curió "Soberano Filho", do Roberto, principalmente porque houve, já a partir da década de 1990 uma maior facilidade de criação e comunicação entre os criadores.
Relatos do Sr. Edgard de Campinas-SP.
Relatos do Sr. Edgard de Campinas-SP.
Vilson de Souza.