Tudo sobre a muda de penas e de bico dos curiós - Doenças de penas e dicas para o tratamento.



MUDA DE PENAS

A muda de penas é um processo natural de todos os pássaros e ocorre anualmente. 
No caso do Curió, ele faz a primeira muda de pena a partir dos 4 meses de vida, chamado de muda de pardo e após faz a muda de pena todos os anos. 

MUDA DE PARDO

Após cerca de 4 meses a partir do seu nascimento, o filhote fará uma muda rápida de penas que chamamos MUDA DE PARDO. As mudas de penas anuais ocorrerão então mais ou menos 12 meses à partir desta muda de pardo. Após a muda de pardo, o Curió deverá ser colocado na GAIOLA VOADEIRA por 20 dias, para que possa voltar ao seu estado atlético, já que na muda o curió passa por um processo de letargia e após este período devemoslevá-lo para passear. Se não for possível levá-lo passear, deixá-lo dentro do carro por algum tempo ajudará no seu desenvolvimento (não esqueça de deixá-lo à sombra e com boa ventilação). Quanto mais se “mexer” com o Curió, mudando-o constantemente de um ambiente para outro, melhor.

CURIÓ PRETO

Após ficar completamente preto, o Curió poderá melhorar significativamente o seu canto e mesmo assim, tendo aprendido um canto eletronicamente, ele poderá perder gradualmente algumas notas do seu canto.
Infelizmente não é verdade a afirmação de que “ na muda de pena vou melhorar o canto do meu curió” porque, se depois de preto já tem uma imensa dificuldade para melhorar o canto, o Curió aprende canto demandando, ou seja, cantando e ouvindo outro Curió. O problema é que entre 2 Curiós demandando, o que possuir canto melhor (e portanto mais difícil) tenderá a “copiar” o canto do outro Curió, pois é mais fácil para ele cantar.

MUDA DE BICO
A muda de bico é o processo pelo qual as aves substituem o revestimento queratinoso do bico, gasto pelo tempo e pelo uso por um revestimento novo. Muitas vezes esta muda ocorre em uma época determinada do ano, conhecida como “Época da Muda” que normalmente coincide com a muda anual da plumagem. O processo de muda de bico é bastante complexo ao entendimento mediante a simples observação visual, contudo, temos observado o desprendimento da velha camada de revestimento queratinoso mediante a ação da nova camada que surge como elemento impulsor do processo de perda do velho revestimento que esfolia e se desprende do bico para dar lugar à nova camada que surge.
A nova camada cobre uniformemente todo o bico, e segrega a camada gasta por uma nova camada especial de células que surge sob a camada velha como se fosse uma espécie de liquido que ao contato com o ar endurece expulsando a camada residual ao mesmo tempo em que toma o seu lugar como revestimento novo. Todo o processo completa-se em torno de cinco a seis semanas, e proporciona ao pássaro uma debilidade alimentar, consequência da perda de parte da eficiência de algumas funções vitais do bico. Neste período devemos fornecer aos Curiós alimentos de consistência branda, buscando facilitar as operações de esmagamento e descascagem das sementes oferecidas. Recomenda-se neste período em que os Curiós sofrem restrições alimentares, por terem reduzido a eficiência mecânica do seu bico, um regime alimentar rico em proteínas, destinadas a reporem as reservas do organismo, gastas com a muda de penas e bico.
Costumamos ministrar no bebedouro um complexo vitamínico aliado a uma mistura de sementes a base de Painços com o intuito de minimizar os problemas nutricionais provocados pela Muda em questão.
A muda de bico normalmente ocorre conjuntamente com a Muda anual de penas. Entretanto, alguns Curiós as fazem de forma tão gradual que não chega a ser notada pelo criador, outros Curiós não seguem esta regra. Atribuímos este comportamento à presença de deficiências nutricionais que termina por canalizar as reservas de proteínas para a muda de penas obrigando-os a efetuar a muda de bico em período distinto.
Alguns Curiós antecipam a muda de bico em relação à de penas, que só tera início alguns meses depois da conclusão desta. Nestes casos o criador geralmente observa a presença das sementes esmagadas no comedouro, e este fato indica a presença da muda, que, quando isolada, apresenta-se bem mais forte que a muda combinada com a de penas. Quando a muda de bico apresenta-se isolada, é comum a observação por parte do criador de áreas do bico com coloração diferenciada mostrando claramente o surgimento do novo revestimento queratinoso.
Quando a muda de penas ocorre, e as penas caem uma após a outra, em uma sucessão uniforme e regular, sendo que na medida em que caem são substituídas em ordem igualmente regular por penas novas, e a muda é espaçada de forma harmoniosa, os Curiós conservam a sua capacidade de voar durante este período e apresentam uma muda de bico imperceptível aos olhos do criador, sendo este comportamento muito comum aos Curiós criados em viveiros. Comportamento contrario verifica-se nos curiós de gaiola que perderam ao longo do tempo esta capacidade, ficando incapacitados de voar durante a muda combinada de penas e bico exigindo do criador cuidados especiais de manejo. A camada queratinosa tem vida e esta vida é limitada, quando a camada superficial morre é substituída por uma nova e o seu ciclo de vida é anual.

Fonte: Gilson Barbosa

PERÍODO DE MUDA DE PENAS

O período da "muda" inicia-se no mês de abril (com variações conforme a região brasileira), ocasião na qual o criador prepara os casais reprodutores para o chamado "ciclo reprodutivo", cujo sucesso dependerá primordialmente desta fase.
As fêmeas deverão estar dispostas e acomodadas de maneira que possam estar visualmente próximas, de forma que se observem, umas as outras, salientando que, em sendo assim, as gaiolas deverão estar sem a proteção das capas ou divisórias.
Observa-se que este procedimento é aplicável tanto na criação comercial quanto na doméstica.
Este processo busca uma aproximação bastante coerente ao modelo do seu "habitat" natural, onde, nesta época da "muda", esta espécie em liberdade,aglomera-se sabiamente em verdadeiras colônias, no sentido da busca à proteção, considerando ser período de inverno.

MUDA DE PENA - MEDICAÇÃO PREVENTIVA
Logo no início da 'muda", administra-se 3 gotas de "Ferro-SM" em 50 ml de água, por um período de 15 dias consecutivos, adotando-se, após esse período, um intervalo de 7 dias e, na seqüência, retornando à dose inicial por um período de mais 7 dias.
Após esta profilaxia, as fêmeas deverão estar na fase "seca da muda". Assim, entrarão em descanso por 15 dias e, a seguir, receberão o "Aminosol" por um período de 10 dias consecutivos, na dose de 4 a 5 gotas adicionadas no bebedouro de 50 ml.
A critério individual, o "Aminosol", poderá ser administrado ainda na "broa" ou "farinhada", na dose de duas colheres (sopa) rasas, para cada 1 kg da mistura desejada.
Após a "seca da muda" -; fase que normalmente ocorre no final de maio - início de junho, procede-se a novos cuidados preventivos profiláticos.
Julho é a fase ideal para se vermífuga o plantel, utilizando-se o vermífugo da sua preferência e seguir a sua quantidade exata de gotas.

APARELHO RESPIRATÓRIO DOS CURIÓS

O Curió possui 9 sacos aéreos que devem ser constantemente exercitados. Por isso quando um Curió manso fica voando de um lado para outro na gaiola, parecendo assustado, ele está na verdade tentando não atrofiar a sua capacidade de voar e todas as funções ligadas aos 9 sacos aéreos, que incluem a capacidade de respirar e de cantar. Assim sendo, recomendo colocar o curió em uma GAIOLA VOADERIA (espécie de gaiolão de criação, porém com a parte superior abaulada) logo após completarem a muda de penas e deixar ali até o início da época dos torneios. No início deste processo, é infelizmente normal que o curió não consiga voar mas, tão logo ele readquira esta capacidade , convém deixá-lo na voadeira apenas com dois poleiros, um em cima com comida e outro embaixo com a água, para forçá-lo a exercitar vôo. São conhecidos casos onde curiós que foram repetidores e deixaram de repetir, readquiriram esta qualidade quando exercitados na gaiola voadeira por um período compatível como tempo que ficaram digamos "atrofiados". O curió aspira nos QUIM QUIM e expira nas batidas de praia TUÉ TUÉ. Por isso quanto mais batidas de praia um curió emitir, melhor a sua capacidade pulmonar.

MELHORANDO A SAÚDE E A RESISTÊNCIA DAS FÊMEAS

Em maio/junho, após terminarem a muda de penas, as fêmeas poderão ser soltas, todas juntas, num grande viveiro, parcialmente coberto ou que possa ser coberto todas as noites para que fiquem expostas às variações da natureza tais como: sol, chuva, vento, calor, etc. Isto reativará ou aumentará a resistência natural das fêmeas, fortalecendo-as para o próximo período de postura e parte desta melhora na saúde, será transmitida geneticamente para os filhotes. 

DOENÇAS E TRATAMENTOS - DICAS

ÁCARO DE PENAS:

Colocar 3 gotas de desinfetante na banheira, por 5 dias.

QUANDO A AVE APRESENTAR UM DE SEUS DEDOS ENDURECIDOS, O QUE PODE SER?

Esse problema quase sempre é oriundo de ocorrências do tipo - poleiro liso e aí unhas crescem demasiadamente e o pássaro se engarrancha na grade por isso traumatiza as articulações dos dedos; o mais susceptível é o dedo traseiro - pode ser que seja isso que tenha acontecido - se for, o criador terá que cortar as unhas e verificar os poleiros no sentido de não deixá-lo liso; é uma sugestão.

Fonte: Aloísio Peccini Tostes

PIOLHOS - COMO ACABAR COM ELES?

Primeira Dica: Colocar 5 gotas de vinagre de uva branca na banheira e ir regredindo todos os dias até zerar, exemplo no 1º dia 5 gotas, 2º 4, 3º 3, 4º 2 e finalmente 5º 1, finalizando. 

Segunda dica: 3 gotinhas de pinhosol só serve aquele puro (amarelinho) não pode haver mistura, durante 3 dias na água de banho.
Fora isso aplicar o ivomec-puron da seguinte forma: usando-se de uma seringa de insulina e uma agulha, pingar sobre a pele da coxa (Atenção: Não é injetar no músculo e sim pingar), uma gotinha apenas do ivomec-puron, basta uma única vez, atentando para um detalhe retirar por um período a banheira evitando que se banha, caso contrário pode haver problema

COMO RESOLVER O PROBLEMA DAS FORMIGAS?

Seria providencial a identificação correta do tipo de formiga que o aflige, ou melhor, que aflige os pássaros, pois poderia certificar-me se são as mesmas que ocorrem aqui na Bahia e que após muitos aborrecimentos desenvolvemos um método de combate muito eficaz, sem contudo prejudicar os nossos pássaros. As formigas que o amigo descreve parece-me que são as Formigas Açucareiras ou as Formigas Faraós (Monomorium pharaonis) comuns em nossas residências e que atacam alimentos ricos em proteínas e açucares, entretanto pelo seu relato deve tratasse de espécie afim, já que temos no Brasil cerca de 15.000 espécies diferentes. O processo consiste no desenvolvimento de um repelente odorífero que exerce sobre os ditos insetos um poder devastador sem contudo causar qualquer dano aos nossos pássaros. O problema é encontrar a forma correta de usa-lo conforme cada caso.
O principio ativo ou repelente é o Cravo da Índia, especiaria muito usado em doces em cauda e compotas de nossas frutas, o processo de uso experimentado por mim com sucesso foram três que relato a seguir:

1. Espalhe alguns Cravos da Índia em volta do vasilhame contendo a Farinhada, as formigas somem imediatamente, entretanto alguns curiós ressentem-se com o odor e não comem a farinhada. Outros não se importam e bicam o Cravo comendo-os. Este fato levou-me a tritura-los no liquidificador e espalhar o pó na gaiola, resolveu em parte porque algumas matrizes não aceitaram o cheiro do cravo.

2. Cozinhe em Banho Maria com fogo Baixo por no mínimo quatro horas 150 gramas de Cravo da Índia em ½ litro de Óleo Nujol até que o óleo fique da cor de Vinho Tinto puxado a cor de café, em seguida coe em peneira fina para separar os cravos do Nujol que agora foi transformado em Óleo de Cravo da Índia.
Umedeça uma flanela com este Óleo e aplique nas paredes em volta das gaiolas formando “Ilhas” ou seja, as gaiolas das paredes são circundadas pelo óleo que não precisa escorrer, nem ser colocado muito próximo das gaiolas. Formamos uma espécie de circulo de proteção ao passar a flanela úmida nas paredes. A eficiência deste método é total.

3. Compre em uma Drogaria a essência do Cravo da Índia e pingue algumas gotas em um recipiente contendo Vaselina Sólida e misture para impregna-la com o aroma do Cravo. Em seguida unte com a vaselina os pés das gaiolas que ficam nas prateleiras ou ganchos das que ficam penduradas.

Fonte: Dr. Gilson Barbosa

FÊMEAS QUE PUXAM PENAS

O problema de fêmeas que puxam pena dos filhotes é muito difícil de ser sanado, mas algumas dicas podem surtir efeito:
As fêmeas arrancam penas por vários motivos, algumas por problemas alimentares - quando os filhotes estão no ninho - e outras para fazer ninho - quando os filhotes acabam de sair do ninho - No primeiro caso tente ministrar um produto novo que se chama Bioplex. Muito tem ajudado a resolver o problema.

1) Na mistura de areia e minerais, acrescente Biosal e Sanabelt (Ravasi).

2) Manter pendurado na gaiola um pedaço de barbante de algodão embebido em salmoura.

3) Adicionar iodave (Lab. Simões) na água de bebida.

4) aumentar o nível de proteína de origem animal na farinhada.

5) Caso nenhumas das soluções anteriores der resultado pode-se tamém envolver o ninho com telha de passarinhos, a fim de que a fêmeas os trate por entre eles. 

Fonte: Jorge Sasso

MACHOS QUE PUXAM PENAS

O que leva um curió a arrancar penas são vários fatores, mas no caso em questão, pelo tempo que isso vem acontecendo, já tornou-se um desvio de comportamento, bem como um vício e é muito difícil de ser eliminado.

Veja algumas dicas:

1 - existe no mercado um spray importado próprio para debicagem de pássaros, a base de alho.

2 - em um frasco de borrifar plantas (500 ml), diluir 30 gotas de iodo + 30 gotas de creolina.

3 - embeber um pedaço de barbante de algodão, em salmoura e pendurar na gaiola.

4 - utilizar biosal + sanabelt, na mistura de minerais.

Obs.: Caso o problema seja de fator dermatológico ou causado por ácaro de penas é bom consultar um veterinário de aves.

Fonte: Jorge Sasso

CURIÓS QUE REFAZEM A MUDA

Muitos curiós passam por esse processo de muda repetida, isso geralmente, acontece quando:
- curió é submetido a uma mudança brusca de alimentação.
- quando encurta-se a foto exposição do curió.
- quando administra-se vitamina em excesso ou sem necessidade.
- excesso vitamina A (hipervitaminose).
- falha no manejo (para torneio, reprodução e outros).
- stress.
Aconselha-se que não interfira na muda, pois pode trazer conseqüências indesejáveis no restante do período
(muda encruada, curió frio, esterilidade temporária).
Muitas vezes o curió na segunda muda acaba não fazendo uma muda completa, apenas uma “requeima”.
Reveja o cronograma e plano de manejo e manutenção, pois pode estar ai a causa de seu problema. Cuidado para que não se torne uma muda crônica!

Fonte: Paulo Fogli

DPA - DISTÚRBIOS DE PLUMAGEM NAS AVES

Conhecemos a saúde de um curió pela sua plumagem, o “DPA” - Distúrbio de Plumagem nas Aves indica desequilíbrio físico e psíquico da sua saúde e do seu comportamento, refletido na plumagem.

Acreditamos que não existe doença sem o seu agente causador, logo a plumagem funciona como elemento indicador de que algo estar errado com a ave, e precisamos identificar o agente causador através de diagnóstico rápido e preciso, o que nem sempre é possível de ser feito.

No caso específico da AD. Auto Depenação, temos investigado aspectos inadequados de alimentação e manejo bem como a presença de Stress, entretanto a maioria dos casos não se resolveu devido a não identificação do agente causador e a inexistência de medicamentos específicos ao caso, culminando com a morte das aves por terem sido submetidas a tratamentos agressivos e experimentais.

Não gostaria de dizer “NÃO TEM JEITO”, todavia, relacionarei alguns aspectos tratados por nós com relativo sucesso em nossa criação mediante monitorização de Médico Veterinário especializado:

1. O curió se auto depena por ter desenvolvido hiper sensibilidade ao calor, colocado em ambiente com temperaturas entre 20ºC e 26ºC graus o problema gradativamente tende a se resolver. O agente causador:
Temperatura elevada no criadouro, evitar telhas de fibrocimento no verão.

2. Colocação inadequada das caixas de tenébrio sobre as prateleiras da criação, o DPA. Instala-se na maioria das aves, sendo que algumas preservam a cauda e azas, e a cabeça por motivos de acessibilidade. O Agente causador são fungos, ácaros e leveduras provenientes do Substrato das caixas, foram feitas comprovações laboratoriais nestes casos. Tratamento, 04 a 06 gotas de vinagre na água do banho durante 15 dias e só.
Claro!!! Remoção das caixas e assepsia das prateleiras e gaiolas, Sol nelas.

3. O curió possui! “FOGO CRÔNICO” o DPA instala-se na região do peito, ventre, dorso e pernas, e intensifica a medida que a ave escuta o canto de outra ave, provocando uma fogosidade com cantar incessante caracterizando um estado de “Distúrbio Neurológico”, neste caso o Curió não deve ser utilizado como Padreador pois temos verificado a manifestação após algum tempo do DPA em toda a sua prole, inclusive fêmeas aonde a característica Fogo Crônico também está presente. Enumeramos os seguintes procedimentos:

A. A ave em questão deve ser vermifugada da seguinte forma: Retira-se o bebedouro deixando-a sedenta por 04 horas consecutivas para em seguida oferece-la em um bebedouro 15ml de água e a quarta Parte de um comprimido de CANEX COMPOSTO (princípio ativo Pamoato de Pirantel) dissolvido para que a ave beba a vontade, em seguida retira-se o bebedouro com o vermífugo e retorna-se com água pura. A ave expelirá todos os vermes (Cestódeos) dentro de no máximo 20 a 30 minutos é impressionante o DPA simplesmente desaparece. Repete-se o tratamento com 30 dias.! Se o problema for verminose (Caso mais freqüente) o Curió estará emplumado em 60 dias.

B. Caso não haja infestação por Cestódeos, ministrar por 30 dias consecutivos a quarta Parte, 0.5mg de um comprimido de Polaramine laboratório Schering-Plough uso humano de 2 mg em 25ml de água (princípio ativo Meleato de Dexclorfeniramina). Se o problema for alérgico o Curió estará emplumado em 60 dias.

C. Caso o problema não tenha sido resolvido com os procedimentos anteriores e haja fortes suspeitas de distúrbios neurocomportamentais, com presença de ferimentos nas áreas depenadas, ministrar por 30 dias consecutivos a quarta parte de um comprimido de OCLADIL laboratório Sandoz uso humano de 01 mg. em 25ml de água (princípio ativo Cloxazolam) se o problema for neurológico o Curió estará emplumado em 60 dias.

Obs.: Os procedimentos preconizados nos itens de n°(s) 01-02 e 03 envolvem o uso de “DROGAS” portanto devem ser! Usados com parcimônia mediante prescrição e acompanhamento diário de u m Médico Veterinário Especializado em pássaros.

Fonte: Dr. Gilson Barbosa.

ÁCARO VERMELHO

É um parasita noturno, se protegendo e reproduzindo em frestas, rachaduras e vãos, durante o dia. Seu ciclo de vida pode ser completado em uma semana. Em criadouros pode permanecer por 6 meses, após a retirada das ave. A transmissão do problema se dá através de objetos "contaminados"como: gaiolas, comedouros, capas de gaiolas, outros acessórios e pelo próprio trânsito de pessoas de um criadouro a outro.
Eles causam incomodo noturno, quando vão se alimentar (sangue). A ave não dorme direito, se estressando e perdendo nutrientes ao parasita. Podem causar: diminuição da eficiência reprodutiva nos machos, diminuição da postura nas fêmeas, diminuição da velocidade de crescimento dos filhotes, fraqueza, letargia, e diminuição de apetite.
Dificilmente leva a morte. Como profilaxia (prevenção): fazer quarentena das aves adquiridas, higiene de galpão, gaiolas e acessórios, tratamento preventivo de aves suspeitas, evitar que aves de torneio retornem diretamente ao plantel, pois podem estar portando o parasita, adquirida de outra ave comprometida.

Fonte: Dr. Luiz Alberto Shimaoka. 

ÁCARO DE PERNA E FACE: (knemidocoptes)

Causam sarna de bicos, penas, e pés. Vive sob as sob a pele da ave, em galerias, promovendo a coceira. A contaminação por este é multifatorial, sendo que as principais são: umidade ambiental baixa, hipovitaminose A (deficiência de vitamina A), deficiências nutricionais. O ácaro após infecta uma ave, pode ficar até dois anos, em forma latente (dormente), sem levar o quadro clínico da doença. Causam lesões queretinizadas proliferativas (crostas) ao redor do bico, anus, pernas e pés. Geralmente as infecções crônicas (de longa data) levam a deformação de bicos e unhas.
Como profilaxia (prevenção): fazer quarentena e tratamento preventivo das aves, cuidados com a higiene de gaiolas acessórios e ambiente, correção alimentar, ambiente de criação de aves dever ser bem ventilados e arejado, mas sem corrente de vento.Por: Dr. Luiz Alberto Shimaoka. 

PIOLHO DE PENA

Causado por ácaro que se alimenta da própria pena, as cerdas ficarão com aspecto "roído", quebrado imperfeito e sem brilho. Dependendo da quantidade de ácaros podem comprometer o vôo e retenção de temperatura (pois as penas agem como protetor e isolante térmico) Alem do aspecto estético que fica prejudicado pela presença de penas imperfeitas. Profilaxia (prevenção): fazer quarentena e tratamento preventivo das aves, cuidados com a higiene de gaiolas acessórios e ambiente, correção alimentar, ambiente de criação de aves dever ser bem ventilados e arejado, mas sem corrente de vento.

Fonte: Dr. Luiz Alberto Shimaoka. 

Vilson de Souza